3.25.2012

Estratégias, pessoas feridas, demarcação e proteção ao território. Por que usam a expressão 'no amor e na guerra', se o amor já é uma guerra?

3.09.2012

Hobbies.

Não tem jeito, acho que spoilers estragaram mais uma história pra mim. Eu achava que já tinha passado pelo pior depois de constatar que jamais conseguiria ler
O Caso dos Dez Negrinhos, da Agatha Christie, depois de uma amiga minha me fazer o favor de contar o assassino, mas agora foi pior. Não contaram antes de eu começar a assistir, e sim quando eu já estava na metade dos episódios. Aí eu fico na dúvida se continuo a assistir mesmo bored as fuck ou desisto, mesmo.

Pior é que eu tenho pena de largar Another, gostei tanto da forma de como o mistério é apresentado. O anime conta a história de um cara, o Sakakibara, que muda de cidade e começa as aulas na escola nova - derp, clichêzão - só que repara que tem algo de errado: a sala todinha, incluindo os professores, parecem ignorar a existência de uma aluna. Ela vai às aulas, mas ninguém parece perceber que ela está lá. Aí depois ele aprende que a turma em que ele estuda - não os alunos colegas dele, a turma em sim, 3-3 - tem uma história um tanto creepy: há 26 anos atrás uma aluna muito querida morreu, e a turma toda resolveu agir como se ela ainda estivesse viva - a ponto de conseguirem que a direção guardasse uma cadeira pra ela na cerimônia da formatura deles.

O que eu achei legal desde o começo era que cada episódio tem uma revelação importante, mas de uma forma que surpreende mais do que colabora pra possíveis teorias. Não precisa nem dizer que esse recurso me foi completamente estragado depois que o maldito do BRChan (eu frequento imageboards às vezes, me julguem) me fez o favor de contar o final. A princípio comecei a tentar usar o auto-engano: 'ah, esse pode não ser o final da light novel no qual o anime foi baseado, nãaao, pode ser só trollagem'. Mas, né, você acaba pesquisando pra ler as teorias dos outros e quando aparece um que acaba acertando (sem saber), e explicando por que acha isso, acabam-se os seus sonhos. O que ainda tem me encorajado a ver é a explicação de umas coisinhas que THANK GOD o spoiler maldito não disse, mas ainda assim desde que li esse spoiler parece que cada episódio se arraaaaaasta...

(edit: acabo de lembrar da existência do TVTropes e que vocês não precisavam ter lido o meu resumo meia-boca. Se interessar, a sinopse deles aqui.)
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Por mais incrível que pareça, acho que aquela fase da SOPA/PIPA e deleção de sites de compartilhamento de arquivos (como nosso amado MegaUpload, deus o tenha) acabou por alimentar os meus vícios criminosos ao invés de diminuí-los. Não fosse por ele, eu não teria corrido atrás de torrents de todas as coisas que pude lembrar que queria ver e baixá-las antes que o FBI as tomasse do domínio da internerd. E, ao me lembrar da existência delas e de sua disponibilidade, acabei inclusive lembrando de vê-las, olha só.

Melancolia (filme) me decepcionou bastante, ainda que já tivesse lido que não era melhor do Lars von Trier. Resolvi dar uma chance por ter gostado bastante de Dogville, apesar de ser um bocado parado. Melancolia é arrastado ao cubo. Eu consegui aturar bem a primeira parte, achei a Justine uma personagem interessante. Agora, foi um esforço homérico aturar a da irmã dela - desisti já no finalzinho, e olha que eu odeio largar filmes pela metade - que nem é só da irmã dela, é mais o plot do filme no geralzão, pelo que eu percebi.

Seu von Trier se redimiu comigo quando vi Dançando no Escuro, com a minha nova diva Bjork. Ainda é parado, mas é lindo. Quase chorei com a cena de I've Seen It All - e olha que eu não costumo chorar com essas coisas. Mas não se enganem - essa música na versão do Thom Yorke ao invés do ator do musical mesmo é muito melhor.

Kamikase Girls (filme) foi o contrário de Melancolia: uma boa surpresa. Eu baixei só por ter uma lolita como protagonista, daí comentado em fóruns desse estilo, mas é uma história bem original e divertida por si só. Adoro como a Momoko descreve o mundo, 'oooh, quero ser uma diva do rococó também!' - não, não dá pra descrever direito, mas me identifiquei.

E como minha grande lista de entretenimento não se resume só a filmes, ando assistindo Natsume Yuujinchou. Recomendaria pra quem quer uma coisinha simples e divertida e/ou gosta de mitologia japonesa, o que é o meu caso. Ainda bem que eu tou quase terminando essa série, porque a partir de semana que vem a única coisa que eu vou poder ver são aqueles textos simpáticos de cem páginas pra faculdade. O resto da lista vai continuar a ser adiado, não tem jeito.

3.04.2012

Estou tentando voltar ao hábito de escrever. Por deus, não o faço há muito tempo, e parece que o meu estilo está enferrujado, apesar de imaginar que, quando falo em estilo, sôo mais pretensiosa do que nunca...

Não que eu não o seja.


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Vontade de fazer mil trancinhas na cabeça, como se isso fosse dar um jeito na bleeeness. Bleeeh é como eu chamo aquelas crises de introversão em que a gente não tem vontade de fazer nada - principalmente falar com alguém - mas, ao mesmo tempo, não tem vontade de falar com ninguém. A versão atual desse tipo de humor combina bastante com o que estou ouvindo -Après L'Ombre e Sur Les Quais, do Les Discrets, uma das bandas obscuras recomendadas por alguém querido. Pena que não posso ouví-las em uma posição confortável, graças a um fone de ouvido curto demais. Ou fazer as trancinhas sem parar de digitar.